Os sofismas do jornalismo brasileiro contra o financiamento público de campanha
Os sofismas do jornalismo brasileiro contra o financiamento público de campanha.
O financiamento público de campanhas não acabará com a corrupção, da mesma forma como o artigo 121 do Código Penal não acaba com o homicídio. Ele criará, inclusive, um mecanismo para que se entenda de onde vem a corrupção. Porque, afinal de contas, se Gaspari argumenta, contra ele, dizendo que a eleição passada custou R$ 3,23 bilhões pelo Caixa Um, e se ele concede que, com financiamento público, ela poderia custar um terço disso, falta fazer mais um cálculo, não é, caro jornalista? Quanto a eleição passada custou pelo Caixa Dois? Claro, não sabemos. O que é espantoso que não se saiba, como afirmou a tuiteira Renata Garcia, é que, de um jeito ou de outro, somos nós que pagamos a conta. Eu não sei vocês, mas eu quero ver a contabilidade.